AZEITONAS,
FRUTO DIVINO
Conta o mito que o rei Cécrope, fundador de Atenas, propôs uma competição entre os deuses Poseidon e Palas Atena para saber quem seria o padroeiro da cidade.
Com o seu tridente, Poseidon fez surgir uma fonte de água. Porém, ela era salgada e não foi julgada útil. Já Palas Atena, a um toque de sua lança, fez aparecer uma oliveira.
A árvore de porte médio e carregada com pequenos frutos verdes foi considerada uma dádiva. Pudera! Além de alimento, ela era capaz de suprir a população grega com sua madeira e seu óleo.
Com tal origem divina, não é de estranhar que na antiguidade a oliveira e seu fruto tenham carregado a fama de bálsamo mágico, doador de força e coragem, capaz de trazer saúde e poder.
Que suas folhas tenham servido como símbolo da paz, da glória e da abundância por todos os povos mediterrâneos, principalmente gregos e romanos.
Que seu óleo dourado tenha se tornado um emblema da purificação, tendo sido utilizado como oferenda principal para as divindades egípcias, gregas e de tantos outros povos da antiguidade.